
Liderança Avançada e Pensamento Crítico para Equipes Técnicas
Por Ulisses Alves
Categorias: Liderança
Sobre o Curso
Este curso aprofunda práticas de gestão e liderança voltadas a equipes técnicas, com ênfase em planejamento de operações ofensivas e no desenvolvimento do pensamento crítico. A partir de metodologias como o Método Socrático e o Princípio do Décimo Homem, os participantes aprenderão a estruturar análises de problemas e tomar decisões mais assertivas, mantendo a equipe alinhada e motivada.
Estruturado em 8 aulas ao vivo, sempre pelo Microsoft Teams, que será nossa plataforma de estudo e acompanhamento durante todo o curso, com aulas das 20h às 22h (Horário de Brasília).
O que você aprenderá?
- Gestão de Equipes Técnicas: Compreendendo dinâmicas de times em segurança ofensiva: papéis e responsabilidades.
- Modelos de maturidade de equipes (Forming, Storming, Norming, Performing).
- Estilos de liderança e sua aplicação em contextos de alta pressão técnica.
- Como as “5 Leis Fundamentais da Comunicação” contribuem para a construção de confiança e transparência no time.
- Dinâmica de “mapeamento de competências”: identificar as habilidades únicas de cada membro da equipe e como combiná-las de forma eficaz.
- Exercícios de alinhamento de objetivos (OKRs, metas de sprint) em cenários simulados de projetos ofensivos.
- Discussão de estudos de caso reais, analisando como a gestão adequada impulsionou o sucesso de operações de segurança.
- Feedbacks de Melhorias: Importância de um ciclo constante de feedback para desenvolver habilidades técnicas e comportamentais.
- Modelo SBI (Situação–Comportamento–Impacto) para estruturar feedback claro e construtivo.
- Diferenciação entre feedback positivo, corretivo e feedforward (orientação futura).
- Como a aplicação das “5 Leis Fundamentais da Comunicação” evita ruídos e conflitos durante o processo de feedback.
- Role-play de conversas de feedback sobre desempenho, tanto técnico quanto comportamental, utilizando técnicas de escuta ativa.
- Exercício de “feedforward”: cada participante recebe conselhos práticos para situações futuras (por exemplo, em uma operação Red Team).
- Elaboração de um “plano de desenvolvimento individual” com base nos feedbacks dados e recebidos.
- Planejamento de Operações Ofensivas: Definição de objetivos, escopo e indicadores de sucesso em operações de segurança ofensiva.
- Identificação e mitigação de riscos (técnicos, legais, organizacionais) no planejamento.
- Alinhamento com stakeholders (clientes, executivos, áreas de compliance) e comunicação de expectativas.
- Uso das “5 Leis Fundamentais da Comunicação” para garantir clareza em cada etapa da operação (briefing, execução e debriefing).
- Criação de um plano de ataque simulado, considerando recursos necessários, cronograma, possíveis pontos de falha.
- Apresentação do plano a “sponsors” (executivos ou gerentes fictícios), treinando a adaptação da linguagem técnica para o nível estratégico.
- Discussão pós-planejamento: identificação dos pontos fortes e fracos na preparação da operação.
- Pensamento Crítico: Método Socrático - Origem e princípios do questionamento socrático (inquérito, investigação, reflexão).
- Aplicações práticas em liderança: como guiar a equipe a conclusões lógicas, em vez de fornecer respostas prontas.
- Vantagens e desafios: estimular autonomia e criatividade sem perder tempo ou foco.
- Exercício de questionamento socrático diante de um problema técnico (ex.: escolha de uma ferramenta de pentest).
- Cada participante desempenha o papel de “líder socrático”, fazendo perguntas que
- conduzem o grupo a soluções embasadas.
- Debate sobre os resultados obtidos e lições aprendidas no processo de descoberta coletiva.
- O Princípio do Décimo Homem - Conceito fundamental: garantir que sempre exista alguém para questionar a opinião majoritária.
- Benefícios em segurança ofensiva: identificar brechas que a maioria poderia ignorar ou subestimar.
- Aplicação do Framework do Décimo Homem em situações de tomada de decisão críticas (ex.: validação de hipóteses de ataque, medidas de contenção, uso de novas ferramentas).
- Prática: Simulação de reuniões de planejamento onde um “décimo homem” designado desafia cada passo do plano.
- Discussão sobre como reagir construtivamente a objeções e integrar feedback divergente de forma produtiva.
- Exercício de documentação das objeções levantadas e das soluções incorporadas ao plano final.
- Técnicas de Análise e Resolução de Problemas: Insights sobre Resolução de Problemas - Identificação de sintomas versus causas raiz.
- Importância de mapear todos os aspectos do problema antes de propor soluções.
- Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) e sua utilidade em contextos de segurança ofensiva.
- Estudo de caso de um incidente de segurança: levantamento das causas, impactos e caminhos de correção.
- Exercício colaborativo para propor melhorias contínuas no processo de resolução.
- Ferramentas de Resolução de Problemas.
- Reformulação do Problema: Como pequenas alterações na forma de enunciar um problema podem mudar radicalmente as soluções possíveis.
- Dinâmica de “reframing”: cada participante recebe um problema e tenta descrevê-lo de pelo menos três formas diferentes.
- Pensamento Convergente/Divergente: Fases de geração (divergente) e seleção/refinamento (convergente) de ideias.
- Brainstorm estruturado com criação de várias soluções, seguido de priorização, aplicando critérios técnicos e de negócio.
- Ordenação, Cronologias e Linhas do Tempo: Como organizar eventos e dados em sequências lógicas para entender causa e consequência.
- Construção de uma linha do tempo de um cenário de ataque real, mostrando a progressão de vulnerabilidades exploradas.
- Ranking Ponderado: Atribuição de pesos a critérios (custo, risco, impacto) para facilitar a tomada de decisão.
- Prática: Comparação de diferentes soluções (ex.: diferentes metodologias de pentest) utilizando uma matriz de pontuação.
- Teste de Hipóteses: Formulação de hipóteses claras e mensuráveis, validação empírica e iteração.
- Exercício onde cada equipe gera hipóteses sobre uma vulnerabilidade e utiliza logs e dados de ataque para confirmar ou refutar.
- Advogado do Diabo: Papel de confrontar as suposições do grupo, antecipando riscos e falhas potenciais.
- Designar um “advogado do diabo” em discussões sobre abordagens de teste de invasão, estimulando a equipe a explorar cenários extremos e soluções alternativas.